sábado, 12 de setembro de 2009

"Minha bagunça mora aqui dentro.
Pensamentos dormem e acordam... nunca sei a hora certa.
Mas uma coisa digo: eu não paro!
Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta, sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como!
E vou.
Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, se vai dar certo.
Não gosto de meias palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio.
Eu tenho preguiça de quem não comete erros.
Tenho profundo sono de quem prefere o morno.
Eu gosto do risco.
Dos que arriscam.
Tenho admiração nata por quem segue o coração.
Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser.
Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, chata!
Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Eu vivo para sentir.
Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força.
E força não há de faltar porque aqui dentro eu carrego o meu mundo.
Preciso sentir antes de pensar. Só depois ajo.
Arrisco.
Machuco.
Choro.
Dou gargalhada.
Costuro.
Me reconstruo.
Me conheço."